Sai do bolso e a gente nem vê: pequenos gastos que consomem nosso dinheiro 11 de julho de 2024 Um cafezinho na padaria de manhã, outro depois do almoço, um delivery de comida, uma corrida de Uber quando está atrasado. Quem não se dá esses pequenos luxos uma vez ou outra? Eles são muito bem-vindos, afinal, todo mundo precisa de um refresco de vez em quando. O problema é quando esses agrados, que parecem inofensivos quando olhados individualmente, se tornam um hábito. Somados, os pequenos gastos do dia a dia, que parecem gastos invisíveis, podem pesar (e muito!) no orçamento e minar a sua capacidade de poupar. Segundo o estudo Pesquisa +Valor, realizado pela Ticket, o café pós-almoço corresponde a 10% do valor de uma refeição completa no Brasil. A bebida costuma ser vendida a R$ 4,23, em média, o que significa que, se você tem o costume de tomar um cafezinho depois de todos os almoços em dias de semana, ao final do mês gastaria R$ 88,83 apenas na bebida. É claro que ninguém precisa eliminar o cafezinho da vida. Estamos recorrendo a ele apenas para concretizar o que vamos mostrar: se os mesmos R$ 88,83 forem guardados e aplicados todo mês no Tesouro IPCA 2026, por exemplo, no vencimento do título, em 2026, você terá acumulado R$ 4.977,70 (valor líquido, já descontado o imposto de renda). Esse é apenas um exemplo de como os gastos invisíveis, além de aumentar as despesas, podem dificultar a poupança. Por isso, prestar atenção em seus hábitos de consumo e ter um planejamento consciente é muito importante para não se enrolar no final do mês! Os 10 gastos invisíveis mais comuns1. Aplicativos de delivery e transporte É muito prático receber uma comida gostosa em casa ou, então, trocar o transporte público por um carro de aplicativo. Segundo estudo feito pela GS&NPD, em parceria com o Instituto Food Service Brasil, em 2021 os gastos com delivery subiram 24% no Brasil. A pandemia foi uma das impulsionadoras desse movimento. Apesar da facilidade, esse tipo de comodidade é uma das que mais pesa no final do mês. 2. Cafezinhos e lanches fora de casa Como vimos, até um simples cafezinho pode pesar no final do mês. De pouquinho em pouquinho, essas refeições rápidas, muitas vezes de apenas um salgado, vão se acumulando, de forma não planejada. 3. Promoções e ofertas Seja em supermercados, lojas de roupa ou de artigos variados, muitas vezes as promoções fazem com que gastemos mais do que o necessário. Você precisa daquele produto que está em oferta? Ele é mesmo o mais em conta? Apesar da tentação, não adianta comprar mais simplesmente porque há um desconto. 4. Compras por impulso Muitas vezes motivadas por uma promoção ou, então, feitas como uma espécie de compensação por um dia ruim ou semana cansativa, as compras por impulso podem comprometer a renda mensal. 5. Frete grátis Quem nunca entrou em um site e viu que, se gastasse um valor mínimo, o frete se tornava grátis? O problema é que, muitas vezes, o que você realmente precisava comprar sairia muito mais em conta, mesmo com o valor da entrega. 6. Pacotes de assinatura Seja a televisão por assinatura, seja os vários canais de streaming. Muitas vezes, não prestamos atenção em como esses valores, quando somados, podem se tornar um peso. Aqui, ainda entra outra questão – muitas vezes, assinamos mais de uma opção para ter acesso a uma grande variedade de conteúdos que nem sempre serão aproveitados. 7. Programas com teste grátis É muito comum que empresas ofereçam um determinado serviço de graça por um período de tempo, como um teste para fidelizar um cliente. Apesar de poder ser cancelado a qualquer momento, é possível que você esqueça de fazê-lo antes da cobrança no mês seguinte ou, então, que simplesmente o incorpore na rotina e nos gastos mensais. 8. Jogos na lotérica Fazer uma “fezinha”, jogar na mega-sena, quina e outros pode ter o efeito contrário de tornar você um milionário. As apostas mínimas custam em média R$ 4,50, o que significa que, se você jogar em apenas uma opção, uma vez por semana, gastará R$ 18 no final do mês. Mas com esse tipo de jogo, é fácil se empolgar. Então jogue com muito cuidado e planejamento! 9. Anuidade do cartão de crédito Muitos cartões de crédito cobram uma taxa mensal e outras tarifas de acordo com o uso de serviços. Os valores não costumam ser altos, mas em muitos casos poderiam ser evitados. Para clientes fiéis, os bancos muitas vezes estão abertos para negociar esses valores. Há, ainda, alternativas que não cobram pela anuidade. 10. Multas por atraso de pagamento Esquecer de pagar uma conta vez ou outra, tudo bem, mas quando isso acontece muitas vezes, os juros vão se somando e viram uma bola de neve. E quando quase 78% da população brasileira está endividada, retomar o controle da vida financeira e parar de gastar dinheiro com os juros é essencial. Como se planejar e evitar os gastos invisíveisUm dos grandes problemas dos chamados gastos invisíveis é que, muitas vezes, sequer damos atenção a eles. Por isso, para evitá-los, ter um bom controle financeiro é imprescindível. Anote em uma planilha ou bloquinho de notas todos os seus gastos, assim como suas fontes de renda, e entenda qual é o verdadeiro orçamento familiar.Muitas vezes, não é necessário eliminar todos os gastos invisíveis. Analise aqueles que fazem sentido manter e imponha um limite de valor mensal que pode ser gasto em cada categoria. No mercado, a dica é separar um tempo para fazer uma lista de compra, colocando apenas o que é realmente necessário. Chegou no limite? Não se preocupe, ainda dá tempo de retomar o controle! Além de economizar, que tal renegociar suas dívidas e garantir até 99% de desconto?Basta consultar o seu CPF na Recovery e aproveitar essa chance de transformar sua vida financeira. 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