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Tenho dívidas. Mesmo assim posso ter um investimento?

Tenho dívidas. Mesmo assim posso ter um investimento?

29 de maio de 2024

Investir é a melhor maneira de manter o poder aquisitivo do dinheiro e colher rendimentos no futuro. Mas quando temos dívidas e os juros estão correndo, fazendo a bola de neve crescer, investir é uma possibilidade? O que é melhor: manter o dinheiro aplicado e parcelar a dívida? Ou sacar a aplicação e quitar tudo de uma vez? É correto ter dívida e investimento?   

Essa é uma dúvida muito comum e um questionamento muito pertinente a ser feito por quem está endividado mas deseja ter algum dinheiro guardado. A seguir, listamos três situações que podem ajudar você a entender o que é mais vantajoso e benéfico para a sua saúde financeira.   

 

Posso investir estando endividado?

1. SIM, UMA RESERVINHA É SEMPRE BEM-VINDA

Mesmo tendo uma dívida, é importante manter algum dinheiro guardado para situações inesperadas e que podem gerar mais endividamento. Isso é ainda mais relevante se você não tem com quem contar caso precise consertar a geladeira ou um vazamento de água em casa de uma hora para outra, por exemplo.   

Manter uma reserva financeira traz tranquilidade inclusive para se planejar melhor para negociar com os credores e encontrar soluções para resolver pendências. Mesmo que o valor que você consiga guardar seja pequeno – R$ 20 ou R$ 30 por mês, digamos -, ele pode ser aplicado e, assim, acompanhar a inflação ou render um pouquinho.   

A partir de R$ 30 já é possível investir no Tesouro Direto e em outras modalidades de investimentos. Há opções seguras e que podem render mais que a poupança,que é uma alternativa melhor que o cofrinho para ir juntando dinheiro aos poucos. E que tal fazer um bico para ter uma renda extra e aplicar o dinheiro que entrar a mais?   

2. NÃO, SE O DINHEIRO APLICADO RENDER MENOS QUE OS JUROS DA DÍVIDA

Quando temos algum dinheiro investido, costumamos nos apegar a ele. E isso é muito bom porque nos incentiva a poupar mais, afinal, é muito bom ver o saldo da aplicação crescer mês a mês. Mas há algumas situações em que usar esse dinheiro pode ser uma boa pedida – sair da dívida é uma delas.    

Se você entrou no cheque especial ou rotativo do cartão de crédito, na verdade, fazer isso pode ser bem vantajoso. Isso porque os juros cobrados nessas duas linhas são muito altos e dificilmente uma aplicação financeira irá oferecer ganhos superiores a eles. Nesse caso, você pode ter menos prejuízo se sacar o dinheiro para quitar logo o cartão ou cobrir a conta.  

Isso não vale para o dinheiro que está em uma aplicação que irá vencer em uma data futura e que cobre uma taxa de penalização para fazer o resgate antecipado. Veja nossas dicas para pagar dívidas altas mesmo com pouco dinheiro.

3. DEPENDE, VOCÊ QUER SE LIVRAR LOGO DO EMPRÉSTIMO? 

Às vezes, a pessoa tem um compromisso financeiro, que pode ser a parcela do financiamento da casa ou do carro, por exemplo. Em determinado momento, entra um dinheiro extra, como um bônus ou o 13º salário e logo vem a dúvida: investir ou antecipar a quitação de parcelas para reduzir o saldo devedor e o custo da dívida?  

Nesse caso, você pode escolher o seu caminho considerando os seguintes pontos:   

  • A antecipação trará benefícios para você, oferecendo abatimento de juros ou descontos reais?  
  • Acelerar a quitação irá trazer mais tranquilidade para você, evitando o risco de ficar inadimplente caso a renda da família diminua em algum momento?  
  • Qual é a taxa de juros do empréstimo e qual é a taxa de juros do investimento que você irá escolher? Compare e faça as contas.  
  • Mesmo que a aplicação que você pretende escolher tenha incidência de imposto de renda sobre o rendimento, ela é mais vantajosa do que antecipar as parcelas?  

 

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